Resende, origem e o determinismo geográfico estudo
introdutório
do Café a Indústria.
Julio Cesar
Fidelis Soares[i]
Ao lembrar a passagem dos 210 anos de Elevação do antigo arraial de
Nossa Senhora da Conceição do Campo Alegre da Paraíba Nova a Vila de Resende é
que resolvemos escrever este texto, no qual relato de forma memorialista alguns
fatos da história de Resende e ao final reflito um pouco sobre a realidade da
industrialização que voltou os focos da mídia econômica para a cidade
desprezando toda uma história de nossa região que ainda é e será importante
para história econômica do Brasil e da Região Sul Fluminense.
Palavras Chaves: Cidade – Desenvolvimento - Crescimento
Nos princípios do século XVII, João
Siqueira Afonso, bandeirante de Taubaté transpôs a Serra da Mantiqueira e
ganhou as terras mineiras em busca de ouro.
Em 1702 descobre as Minas do Sumidouro, e continuando sua caminhada
descobre as Minas de Guarapiranga em 1704 ( cidade de Piranga ). Seguindo o Rio
Grande vai dar na Serra dos Papagaios (1706) fundando o arraial de
Aiuruoca . Aiuruoca é uma alusão a um penhasco redondo e
elevado aos ares, sobre um dos altos montes daquele lugar, em que os papagaios
faziam morada. Em 1717 a coroa concede a Dom Brás Baltazar da Silveira uma
sesmaria, e nela iniciou-se as atividades agropecuárias. Em 1726, a boa qualidade das terras e a previsível exaustão das
catas e garimpos, levaram Manoel de Sá, também, a obter da Coroa Portuguesa uma
sesmaria de meia-légua.
Essa região do Vale do Médio Paraíba é notada
a partir da presença Garcia Rodrigues Paes Leme, um dos primeiros desbravadores
a se fixar aqui região, por volta de 1715,
quando obteve de D. João V a doação da terra. Terras essas habitadas pelos chamados
índios Puris.
Em 1744 Simão da Cunha Gago, bandeirante paulista, conseguiu do Governador Luís de Mascarenhas, licença para formar uma expedição que abriu caminhos pela mata na região que chamamos de Serra da Mantiqueira, chegando numa planície rodeada de montes, local que batizou de Campo Alegre da Paraíba Nova. A escolha do local deveu-se a fortes motivos de ordem econômica e geográfica, que influenciariam o desenvolvimento da região. Zona de amplo horizonte, num local bem servido de água pelos afluentes do Paraíba, colocada estrategicamente a meio caminho das rotas que se cruzavam em demanda das Províncias do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, no período de extração aurífera.
Em 1744 Simão da Cunha Gago, bandeirante paulista, conseguiu do Governador Luís de Mascarenhas, licença para formar uma expedição que abriu caminhos pela mata na região que chamamos de Serra da Mantiqueira, chegando numa planície rodeada de montes, local que batizou de Campo Alegre da Paraíba Nova. A escolha do local deveu-se a fortes motivos de ordem econômica e geográfica, que influenciariam o desenvolvimento da região. Zona de amplo horizonte, num local bem servido de água pelos afluentes do Paraíba, colocada estrategicamente a meio caminho das rotas que se cruzavam em demanda das Províncias do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, no período de extração aurífera.
O povoado que aos poucos
se formou ficou conhecido como Arraial do Campo Alegre da Paraíba Nova,
transformando-se três anos depois em Nossa Senhora da Conceição do Campo Alegre
da Paraíba Nova. Em 29 de setembro de 1801 passou a ser Vila alterando,
inclusive seu nome para Resende em homenagem ao Conde de Resende. Sua titulação
para cidade ocorreu em 1848 já devido a sua grande importância econômica dentro
do Vale do Médio Paraíba do Ciclo cafeeiro, eqüidistante dos principais centros
econômicos do país Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo passou a foco
político e centro de poder.
Nestes campos altos que
encontramos o velho caminho dos Bandeirantes, que deu origem a cidades e vilas
como Baependi, Bocaina de Minas e Aiuruoca. É de Aiuruoca que segundo narra
Monsenhor Pizzaro de Araújo[1]
que, o Coronel Simão da Cunha Gago mudou sua residência de São Paulo de
Piratininga para o sítio da Lagoa de Ayruoca, na província de Minas
Gerais. Aí se ajustou com outros
povoadores do sertão de sua vizinhança, para pesquisar ouro e diamantes,
descendo em 1744 a Mantiqueira , logo avistando uma campina extensa e aprazível
onde ali estabeleceram seu domicilio, tendo em sua companhia o Padre Filipe
Teixeira Pinto capelão da expedição. Em 12 de maio de 1747 obtiveram provisão
para o uso de altar portátil, sob o amparo de Nossa Senhora da Conceição do
Campo Alegre. E por Alvará Regio de 2 de janeiro de 1757 a Capela curada foi
elevada a Matriz, com párocos próprios , tendo assim predicado de
freguesia. Já no início do século XIX o
Vice-rei de então, e quarto Conde de Resende Dom José Luiz de Castro, expediu
uma provisão ao Ouvidor José Albano Fragoso, para que lhe desse imediata
execução, indo a freguesia de Campo Alegre em companhia do Guarda-Mór Geral
Fernando Dias Paes Leme da Câmara, e ali fundassem uma vila. E assim o Ouvidor
fez cumprir a ordem do Vice-rei, no dia 29 de setembro de 1801, fazendo eleger
vereadores, juizes e tabeliães, almotacés e escrivães, estabeleceu os limites
do território da Vila, e estando presente a nobreza e o povo deu-se por criada
e instalada a Vila de Resende.[2]
Cunha Gago é o primeiro a
ver a bacia terciária de Resende, encaixada no vale arqueano do rio, a qual,
por seus peculiares fatores geológicos apresenta um solo menos fértil para o
adensamento florestal, desdobrando cerrados ou longos campos descobertos ;
origem do nome do arraial edificado pelo coronel Cunha Gago. Arraial este que é responsável pela abertura
de um novo caminho das Minas Gerais para o Rio de Janeiro, logo proibido por
ordem régia.[3]
Resende é foco originário
do plantio econômico do café no vale do Paraíba e nos planaltos do sul, através
de pequenas e médias propriedades.
Segundo Oliveira Vianna : há a diretriz de Rezende ,donde se originam
as grandes culturas do vale do Paraíba, Mata Mineira e dos chapadões paulistas.
É, pois, em território fluminense que a cultura do cafeeiro faz as suas
pioneiras experiências, dá os seus pioneiros passos de vitalidade e lucratividade,
organiza-se, e prepara-se para conquista dos grandes plateaux do interior. O
êxito inicial das primeiras tentativas no nosso território, principalmente no
foco de Rezende, exerceu certamente sobre o destino da grande cultura uma
influência decisiva: tivesse sido negativa a experiência – e talvez fosse outro
o destino do café nas nossas regiões meridionais.[4]
A atividade cafeeira, embora
preliminarmente tivesse seu plantio nos morros e colinas do Rio de Janeiro e da
Baixada Fluminense, de maneira despretensiosa e sem fins econômicos, ou seja,
de forma embrionária, estabeleceram-se na região do Vale do Paraíba, mais
precisamente em Resende.
Hoje mais precisamente nos
últimos anos, Resende tem passado por um acelerado desenvolvimento no setor
industrial, um dos ramos mais dinâmicos da atividade econômica. Várias são as
empresas que optaram por fixar aqui, tais como a Volkswagen, maior fábrica de
caminhões e ônibus do Brasil; Indústrias Nucleares do Brasil (INB), Fábrica de
Combustível Nuclear, única indústria de enriquecimento de urânio do país;
Clariant, indústria de especialidades químicas; Pernod Ricard, fábrica de
bebidas alcoólicas (terceira maior companhia de bebidas do mundo); Grupo
Votorantim, usina siderúrgica ( A construída em Resende, é a maior do grupo no
Brasil).
Além de Furnas Centrais
Elétricas, Usina Hidrelétrica do Funil (216MW); Novartis, Indústria
farmacêutica;. Indústrias de médio porte: Atar do Brasil Ltda., Produção de
Defensivos Agrícolas; Carboox, Siderúrgica e Soldagem; Eco Chamas Ltda., Tratamento
de Resíduos Industriais; Hemmelrath do Brasil, Produção de Primers; Montec de
Resende Indústria Ltda, Caldeiraria; Rimet Empreendimentos Ltda no ramo de
Latas Metálicas; Servatis, Indústria Agroquímica, antiga Basf; Spanset do
Brasil que fabrica de Cintas Poliéster, Hawai Porto Real Transportes,
Transportes e Remontas de Caminhões.
As características da
região de Resende são assim descritas:
Características geográficas,
Área 1.113,507 km² ,População 130.035 hab. est. IBGE/2009,Densidade 114,7
hab./km² ,Altitude 407 m ,Clima tropical de altitude ,Indicadores IDH 0,809
(RJ: 5º) - elevado PNUD/2000, PIB R$ 3.786.140 mil (BR: 80º) - IBGE/2005 ,PIB
per capita R$ 32.246,00 (IBGE/2005).
Resende hoje é o segundo
município do Sul Fluminense em arrecadação de ICMS; e o sexto do Estado do Rio.
Seu IDH-M é de 0,809 o 5º do estado do Rio de Janeiro. A cidade está dotada de tecnologia capaz de
atrair muitas outras indústrias. Em termos energéticos além da Usina do Funil,
que garante energia elétrica abundante, Resende é servida por gás natural,
fibra ótica (que facilita a comunicação telefônica) e telefonia celular.
Conta ainda apoio às
indústrias locais no processo de importação e exportação das empresas
conveniadas do Pólo da Zona Franca:
PHILLIPS (Amazônia) - TV,
DVD, etc.;CILBRÁS - WHITE MARTINS -
Cilindros ;COPAG- Cartas;KAWASAKY – Moto;YAMAHA – Moto;ALFA METAL - Fio de
Solda;ATLETIC EQUIPAMENTOS DE GINÁSTICA ; BIC (Amazônia) – Canetas e a ELCIE -
Alarme de Veículos.
Com a inauguração da
Volkswagen, em 1996, introduzindo o consórcio modular – processo inédito de
produção, tido como uma nova revolução industrial – o setor da indústria no
município modernizou seu perfil. Esse novo processo reduz custos, melhora a
produtividade e flexibiliza a produção, de acordo com o volume da demanda. Hoje
temos a confirmação da instalação da Nissan em Resende com um investimento na
casa dos 2,6 bilhões de reais com previsão de funcionamento da planta para 2014
gerando cerca de 2000 postos de trabalhos diretos, bem como da instalação da
Hyundai Motor do Brasil em Itatiaia município que foi distrito de Resende até
inicio da década de 1990 e do qual sofre influências tanto econômicas como
sociais.
Quanto à localização, o
município tem um posicionamento estratégico, vantajoso do ponto de vista
econômico, pois está situado no ponto médio entre os dois pólos econômicos de
maior importância para o país, Rio de janeiro e São Paulo.
Visto que estas duas
cidades tendem a se transformar em megalópolis, Resende não será meramente um
ponto de passagem entre estes dois grandes centros, mas sim um ponto de
convergência da atividade econômica transformando-se tipicamente numa cidade
média[5].
Assim, mais uma vez o
município entra na história econômica do Estado como um pólo de dispersão da
atividade do setor industrial, tal qual como foi elemento importante no século
XIX, na atividade da agro-indústria de
exportação de café.
Outras atividades
economicamente significativas são a pecuária leiteira (Resende está entre os
cincos maiores produtores de leite do Estado do Rio) e o turismo (junto com
Itatiaia, o município tem a terceira maior rede hotelaria do Estado). Dotada de
um rico patrimônio natural, onde se inclui uma área do Parque Nacional do
Itatiaia, Resende tem na atividade turística uma importante força produtiva. Se
bem trabalhada em termos econômicos e de proteção ambiental, a natureza é, sem
duvida, uma fonte inesgotável de produção de empregos, de oportunidades e de
alavancar o crescimento da região. A Serrinha do Alambari, Capelinha, Fumaça,
Visconde de Mauá são, com sua simplicidade e bucolismo, pontos relevantes
dentro do cenário turístico nacional.
Da Resende do século XIX
pouca coisa resta, pois não soubemos cultuar e preservar o passado sabendo que
ele nos ensina muito. Tal qual o café tenho sentimento que a indústria
automotiva tem demanda passageira em termos de história econômica, pois como
nuvens de gafanhotos são certas atividades econômicas, saciadas suas vontades
abandonam determinadas áreas e correm para outras e assim ocorreu com este
seguimento industrial em outras partes de nosso país e no exterior, ainda mais
que o grau de automação os livra cada vez mais de um efetivo humano grande. Para
alguns pode ser muito tempo para que tal fenômeno ocorra, mais para a História
Econômica representam um curto período que afetam as regiões com causas e
conseqüência muitas vezes irreversíveis do ponto de vista social e econômico.
Fato é que hoje Resende é uma cidade industrial, mesmo que vivamos numa era
pós-industrial. O mundo desenvolvido vive a era do Conhecimento, a produção
intelectual vale mais que a produção material agora deixada para os países “em
Desenvolvimento” seja lá o que isso signifique; pois na verdade o que ocorre em
termos econômicos são países subdesenvolvidos nos mais diversos graus e países
desenvolvidos também com grau de desenvolvimento díspares, ou seja, para
resumir pobres e ricos.
Assim podemos ver que se
Resende souber crescer com harmonia e planejamento sem perder suas
características de uma cidade que detém um patrimônio cultural, turístico e
econômico invejável. Pode melhorar sempre a qualidade de vida de seus
habitantes e seguir num processo de desenvolvimento econômico e não só de
crescimento como que vivemos.
Bibliografia :
Almanaque Laemmert. 1845-1885
Arquivo Público de Resende,
Fundação Casa de Cultura Macedo Miranda, acervo documentação da Câmara
Municipal de Resende.
Bopp, Itamar.
Casamentos na Matriz de Resende.
Instituto Genealógico Brasileiro, 1971.
____________. Notas Genealógicas. São Paulo, Gráfica Sangirardi.S.N.ed .1987.
Burlamaque, F. L. C. Monografia do Cafeeiro e do
Café. Rio de Janeiro, Tip. N. L. Viana & Filhos, 1860.
Brum, Argemiro J. O Desenvolvimento
Econômico Brasileiro. Rio de Janeiro,
Vozes.19ª Ed., 1999.
Castro, Antônio Barros de. Sete Ensaios Sobre A Economia
Brasileira. Rio De Janeiro, Forense,
1971.
Conrad, Robert.
Os Últimos Anos da Escravatura No Brasil, Rio de Janeiro, Civilização
Brasileira, 1975.
Corrêa, R. L. Construindo o Conceito de Cidade Média. In: SPOSITO, M. E.
B. (org.). Cidades Médias: Espaços em
Transição. São Paulo: Expressão Popular, 2007.
.
Cotrim, Mário, "A criação de gado bovino em
Resende", in Almanaque O Municipal , Resende, 1944.
Fausto,B. História do Brasil.São Paulo : Edusp,1994.
Furtado, Celso.
Formação econômica do Brasil. São Paulo,
##Cia. Editora Nacional, 1970.
Linhares, Maria Yedda (Org.).
História Geral do Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1996
_________________. História da Agricultura Brasileira
– Combates e Controvérsias. São Paulo: Brasiliense, 1981
Maia, João de
Azevedo Carneiro. do Descobrimento Do Campo Alegre À Criação Da Vila De
Resende. [ S.Ed] , 1886.
________. Notícias Históricas e Estatísticas do
Município de Resende desde A sua Fundação . Rio de Janeiro, 1891 [ Monografia]
.
Magalhães Filho, Francisco de B.B. de –História
Econômica, Ed.Saraiva ,Sp,1982.
Pizarro, José de Sousa Azevedo. Memórias
históricas da Província do ---Rio
de Janeiro.
Pereira ,Waldick, Cana , café &
laranja : historia econômica de Nova Iguaçu. Rio de Janeiro :FGV/SEEC ,1977.
Prado Júnior, Caio.
Formação do Brasil
contemporâneo. São Paulo,
Brasiliense, 1945.História econômica do
Brasil.
Saint-
Hilaire, Auguste de. Viagem À Província de São Paulo. Belo Horizonte: Itatiaia;
São Paulo: Edusp, 1976. (Início Do Século Xix).
_______
.Viagem Pelas Províncias do Rio de Janeiro e Minas Gerais. Belo Horizonte:
Itatiaia; São Paulo: Edusp, 1978. (Início Do Século XIX).
_______ 1822. Segunda Viagem do Rio de Janeiro A Minas
Gerais e a São Paulo. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: Edusp
Silva, Eduardo.
Barões e Escravidão. Rio de
Janeiro, Nova Fronteira, 1984.
Simonsen, Roberto C. História econômica do Brasil. São
Pau-
lo, Cia. Ed.
Nacional, 1937.
Sodré, Alfredo.
Resende, os cem anos da
cidade.S[ed}
Santos Filho, Lycurgo de Castro. A nobreza brasileira
e a origem de seus títulos. São Paulo, Imprensa Oficial, D. O. Leitura, nº 133,
1993.
Sposito, M. E. B., ELIAS, D., Soares, B. R., MAIA, D.
S., Gomes, E. T. A. O Estudo das Cidades Médias Brasileira: Uma Proposta
Metodológica. In: SPOSITO, M. E. B. (org.). Cidades Médias: Espaços em
Transição. São Paulo: Expressão Popular, 2007.
Stein, Stanley J. Grandeza
e decadência do café no Vale do Paraíba.
São
Paulo, Brasiliense, 1961.
Vasconcelos, Clodomiro de. "As Estradas Antigas de Transporte de
Café no Estado Do Rio", In O Café no Segundo Centenário de sua Introdução
no Brasil. Rio de Janeiro, Departamento
Nacional do Café, 1944, V. 2.
Viana, Oliveira.
"Hegemonia do Vale do Paraíba", In O Café no Segundo
Centenário de Sua Introdução No Brasil.
Rio De Janeiro, Departamento Nacional do Café, 1934, V. 2.
Whately,Maria Celina, O Café em Resende no
Século XIX, Ed.José Olympio, Rj, 1987.
Whately,Maria Celina, Resende, A Cultura
Pioneira do Café no Vale do Paraíba, Niterói-RJ :Ed Gráfica La Salle , 2003.
Zaluar, Emilio.
Peregrinação pela Província de São Paulo,1860-61. São Paulo, 1953.
Fontes
Telematizadas:
http://www.ibge.gov.br/cidadesat/topwindow.htm
acessado em 05/12/2011
[1] Pizarro,
José de Sousa Azevedo: in Memórias Históricas da
Província do Rio de Janeiro,1820
[2] Pizzaro
e Araújo, Jose de Sousa Azevedo: op. cit.
[3] “A ordem de 9 de abril de 1745
proibiu de usar-se do caminho que , das minas se Aiuruoca abriram Antonio
Gonçalves de Carvalho e outros sócios para o Rio de Janeiro e costas do
mar." Pizzaro : Memórias Históricas
do Rio de Janeiro. Rio,1820. Maneira encontrada pelo governo colonial para
coibir o desvio e o contrabando do ouro das Minas Gerais.
[4] Oliveira, Vianna.
Distribuição Geográfica do cafeeiro no estado do Rio, in “o café no
2ºcentenário de sua introdução no Brasil – Ed.do Departamento Nacional do Café-
RJ,1934 vol.I p.80.
[5]
Para o
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, a cidade média é aquela
que possui população entre 50.000 e 500.000 habitantes (IBGE, 2005) segundo Correa
trata-se da convencional capital regional, foco do comércio varejista e de
serviços diversificados. Na hierarquia urbana situa-se entre a metrópole
regional, a quem ela recorre para procurar bens e serviços superiores ou dela
advêm os capitais que controlam algumas de suas atividades terciárias; e
numerosos centros menores, a quem subordina por meio de suas funções centrais
(CORRÊA, 2007).
[i]
Mestre em História Social ,membro da Academia Resendense de História,IEV
(Instituto de Estudos Valeparaibanos) e da Academia de História Militar
Terrestre do Brasil. Docente da UGB.
Nenhum comentário:
Postar um comentário