por Julio Cesar Fidelis
Soares[1]
O
presente estudo vem da curiosidade investigativa pelo entendimento das origens
das unidades militares denominadas de Dragões, unidades estas dentro do senso
comum sempre ligada a arma de cavalaria dos exércitos das quais fazem
partes. Assim neste trabalho abordaremos
o tema num primeiro momento falando das origens de tais unidades ao longo da
História Militar, num segundo momento abordaremos sobre as unidades de Dragões
na História militar brasileira do período colonial até os dias atuais,
apresentando principalmente aquilo que mais lhe são particulares os uniformes.
Na
história o que sabemos é que o mais remoto do que viria a ser o dragão tenha
sido o dímaco[2]
da antiga Macedónia. O dímaco era um tipo de soldado de cavalaria pesada que
também lutava a pé quando era necessário.
O
termo "dragão" passou a designar um tipo de soldado e segundo estudos
apareceu em meados do século XVI para se referir aos membros do corpo de
arcabuzeiros que combatiam a pé e se deslocavam a cavalo, criados em 1554 pelo
marechal de França Carlos I de Cossé, conde de Brissac [3] para servir no Exército do
Piemonte. Uma outra versão para a gênese
da denominação diz que pode referir-se
aos supostos dragões contidos nos estandartes das tropas do conde de Brissac ou
a uma espécie arcabuz curto ou carabina usada pelas mesmas e que era então
chamada "dragão". A última hipótese do termo se refere a ter
originado do fato de um soldado de infantaria a galope com a sua casaca solta e
a mecha a arder ao vento se parecia com um dragão.
O
Rei Gustavo II Adolfo da Suécia, no início do século XVII, introduziu os
dragões no seu Exército, dotou-os de um conjunto multifuncional de armas que
incluía um sabre, um machado e um mosquete. Este modelo de armamento para os
dragões foi a seguir imitado por muitos dos restantes exércitos da Europa.
Estas primeiras tropas de dragões não eram ainda consideradas parte da
cavalaria, mas sim infantaria montada. Assim, as unidades de dragões mantinham
os atributos e caraterísticas da infantaria, por exemplo, usando tambores em
vez dos clarins e trombetas típicos da cavalaria e sendo enquadradas por
oficiais de infantaria. Nesta época, os dragões eram usados para uma série de
missões militares que incluíam o estabelecimento de piquetes e postos
avançados, a defesa de pontes ou desfiladeiros na vanguarda ou retaguarda do
corpo principal do exército e a disponibilização de mosqueteiros desmontados
para apoio à cavalaria de linha. Por outro lado, a flexibilidade que os dragões
tinham como infantaria montada tornava-os arma ideal para servir como uma
espécie de gendarmaria em missões de segurança interna, incluindo a perseguição
de contrabandistas, o patrulhamento das estradas e a repressão de desordens
públicas. Sendo providos de cavalos de qualidade inferior e de equipamento mais
básico, os regimentos de dragões eram muito mais fáceis de levantar e manter
que as dispendiosas unidades de cavalaria de linha.[4]
Contudo,
os dragões estavam em desvantagem quando enfrentavam a genuína cavalaria.
Assim, procuraram sempre obter melhores condições em termos de equitação,
armamento e estatuto social. Na transição do século XVIII para o XIX, na
maioria dos exércitos europeus, os dragões tinham evoluído já de tropas de
infantaria montada para verdadeiras tropas cavalaria. Nesta altura, as antigas
missões de exploração e funções de piquete anteriormente atribuídas aos dragões
tinham sido já assumidas pelos hussardos, caçadores a cavalo e outras unidades
de cavalaria ligeira em exércitos como os da Áustria, França e Prússia. Os
exércitos de Espanha e Portugal chegam mesmo a abolir os dragões
transformando-os em regimentos de cavalaria de linha. Inversamente, com o
objetivo de reduzir os seus gastos militares, o Exército Britânico transforma
todos os seus regimentos de cavalaria em unidades de dragões, que, no entanto
desempenham funções de cavalaria de linha. Uma exceção foi o Exército da
Rússia, onde - devido à existência dos cossacos - os dragões mantiveram as suas
missões originais até mais tarde do que a generalidade dos restantes exércitos.
Durante
as Guerras Napoleónicas, os dragões assumiram geralmente uma função de
cavalaria média, intermédia entre os couraceiros (cavalaria pesada) e a cavalaria
ligeira. Os dragões montavam cavalos maiores que os da cavalaria ligeira e
estavam armados com espadas direitas em vez dos sabres curvos daquela. O
Imperador Napoleão formava frequentemente divisões completas de dragões com os
seus 20 ou 30 regimentos daquele tipo, usando-as como cavalaria de choque para
quebrar a resistência do inimigo. Em 1809, os dragões franceses obtiveram
sucessos notáveis contra o Exército Espanhol nas batalhas de Ocana e de Alba de
Tormes. Por seu lado, os dragões pesados britânicos executaram cargas
devastadoras contra a infantaria francesa nas batalhas de Salamanca em 1812 e
de Waterloo em 1815.[5]
Ao
iniciar-se a Primeira Guerra Mundial em 1914 ainda existiam regimentos de
dragões nos exércitos Alemão, Austro-Húngaro, Britânico, Dinamarquês, Espanhol,
Francês, Norueguês, Peruano, Russo e Sueco. Os seus uniformes variavam
consideravelmente, faltando-lhe as caraterísticas específicas dos uniformes dos
regimentos de hussardos[6] ou de lanceiros.
Ocasionalmente, ainda recordavam as suas origens como infantaria montada.
Assim, os regimentos de dragões alemães usavam o mesmo modelo de pickelhaube
(capacete de espigão) da infantaria e os dragões britânicos usavam fardas
escarlates. Contudo, em todos os restantes aspectos, os dragões tinham já
adotado as mesmas táticas, funções e equipamento dos restantes ramos da
cavalaria, sendo a sua distinção um título meramente tradicional.
No
Brasil os Dragões iniciam sua jornada histórica a partir do período Colonial
desempenhando missões de ação rápida e de controle de estradas do Brasil
Colônia.
Segundo
os registros históricos é em 1719 que chegam a Minas Gerais duas companhias de
dragões enviadas de Lisboa, que irão constituir os famosos Dragões Reais de
Minas unidade em que serviu o Alferes Joaquim Jose da Silva Xavier. Tal unidade
tinha como missão principal a garantia da segurança dos distritos mineradores e
seus caminhos, funcionando como uma espécie de polícia militar montada. Da
reunião das três companhias de dragões que tinham sido enviadas de Portugal
para Minas Gerais, as duas primeiras vieram em 1719 e a terceira em 1729. O
Regimento de Dragões de Minas formado pelas duas companhias tinham como missão
principal, a da garantia da lei e da ordem nas atividades de exploração do ouro
e a fiscalização da cobrança de impostos. Já em 1729, chega da Metrópole
Portuguesa, uma terceira companhia de dragões, que acaba por ser enviada para
participar nas operações militares de defesa do Sul do Brasil. Esta companhia
foi acrescida de oficiais dragões adicionais vindos diretamente de Portugal.
Sendo o núcleo de um regimento de dragões a ser formado na Colônia do
Sacramento. Esse regimento irá ser formado em 1736, mas como Regimento de
Dragões do Rio Pardo. Com base em efetivos dos Dragões Reais de Minas são
também criadas às companhias de dragões de Cuiabá e de Goiás.
Com
os eventos da Independência do Brasil e da reorganização do novo Exército
Brasileiro em 1825 os dragões Coloniais são extintos. Os antigos dragões de
Minas, do Rio Pardo, de Montevidéu e da União tornam-se, respectivamente, o 2º,
5º, 6º e 7º regimentos de cavalaria de 1ª linha. O antigo Esquadrão de
Cavalaria da Guarda do Vice-Rei foi transformado em 1º Regimento de Cavalaria
do Exército por dom João VI em 1808 tomando nova designação como 1º Regimento
de Cavalaria de Primeira Linha. Com a Independência, é criada também a Imperial
Guarda de Honra dos Mosqueteiros de dom Pedro I (1822-1831) núcleo primordial
para o Regimento de Dragões. Segundo o Dr. Gustavo Barroso sendo proclamada a
Independência, recebeu o imperador o auxilio de algumas províncias, em primeiro
lugar temos a de São Paulo ,Rio de Janeiro e Minas Gerais que serviram de base
para criação da unidade que recebeu a denominação de Imperial Guarda de Honra,
criada por decreto de 1º de Dezembro de 1822.
A
unidade segundo Barroso foi formada de um estado-maior e três esquadrões com
158 elementos cada um, sendo que deste o 1ª Esquadrão se formou na Vila de São
Francisco das Chagas de Taubaté importante núcleo colonial e centro dispersor
das Bandeiras. O segundo esquadrão se formou na Corte e o terceiro em São João
D’El Rei província de Minas Gerais. E nos diz mais que a Imperial Guarda de
Honra foi extinta em 1832 com abdicação do Imperador, mas seus membros foram
autorizados a usarem seus uniformes.
Barroso relata em sua obra que por ocasião da necessidade de atender o
imperador a Província de São Paulo adotou um uniforme branco com detalhes
vermelho cores tradicionais da cavalaria em suas tradições, sobre a cobertura
desta época ele nos relata que não se
conhece o uso de capacete antes da situação da independência. Entretanto nos
aventa a hipótese do uso do modelo bávaro que era de uso da cavalaria das
milícias.
Fig.1 Bicórneo Bávaro em uso
nas milícias no Brasil colônia nas primeiras décadas do século XVX. (Fonte:
Barroso,Gustavo,1922)
O
primeiro tipo de cobertura era um capacete metálico provavelmente em folhas de
latão dourado sobrepostos com escamas de dragão, com um dragão na cimeira
representando a casa de Bragança, da cimeira sobressai à crina.
Fig.2
Capacete da Imperial Guarda de Honra 1825 – fonte: MHN Rio de Janeiro.
Quando
do segundo casamento do Imperador, Barroso nos diz que Debret cria uma nova
cobertura para os Dragões era de couro com ferragens douradas e três círculos concêntricos,
dois amarelos e um verde, como tope substituído, em 1831, por uma estrela de ouro em campo verde[7]. Debret pinta, na cimeira do capacete de couro
com virolas e reforços de latão o dragão alado do primeiro modelo que se mantém
as crinas.
Fig.3
Desenho de J.B.Debret do segundo uniforme da Imperial Guarda de Honra, por
ocasião do casamento do imperador com Dona Amélia de Leuchtenberg(1829).
Quanto
ao uniforme era branco com detalhes, virolas, em vermelho, as dragonas eram
douradas em formato de escamas, correames ou talabartes negros trazendo a vista
à tradição dos dragões vienenses, talvez uma homenagem a casa real austríaca de
Habsburgo.
Fig.4
Corneteiro do Regimento de Dragões do Grão Duque Toscana. 1813-1815.
Infelizmente
a indumentária usada hoje lembra, mas não é cópia fiel nem ao primeiro, nem ao
segundo uniforme criado nos inicio do século dezenove, sem falarmos nas
dragonas de praça e de oficiais, nas chapas para correntes dos escovilhões das
pistolas e mosquetes bem como chapas de talim. Nas buscas de como deveriam ser
em um primeiro momento o uniforme chegamos a duas imagens uma remetendo ao
corpo de milícia paulista e outro a uma imagem do arquivo da biblioteca pública
de Nova York que mostra um croqui do uniforma da imperial guarda de honra,
observem na imagem que existem anotações de época dando conta do que se refere
à imagem.
Fig.5
Nesta figura vemos um soldado do Corpo de Milícias Úteis em seu uniforme Branco
e Vermelho usado nas primeiras décadas do século XIX e usando o chapéu Bicórneo
Bávaro. Fonte: Barroso,Gustavo(1922)
Fig.6
Imagem da Guarda de Honra do Imperador
do Brasil 1825,Aquivo Público de Nova York observa-se no sabretache as
insígnias PI e principalmente as cores vermelha e branca bem como o tipo sobre
casaca da túnica.
No
ano de 1916 por ocasião das preparações das festas de cem anos da Independência
do Brasil o Doutor Gustavo Barroso, propôs a Câmara Federal um projeto de lei
que daria renomearia o 1º Regimento de Cavalaria de Dragões da Independência, fazendo com que
tal unidade voltasse a envergar seu histórico uniforme, a Câmara dos Deputados
aprovou, entretanto, o Senado Federal rejeitou, muito embora todo processo foi
fundamentado numa questão de história e tradições militares mas parece que não
houve entendimento pelo Senado. Aprovação final ao projeto-de-lei veio no ano
de 1927, tendo o uniforme histórico da Imperial Guarda de Honra voltado a ser
envergado pela unidade no desfile de comemoração do sete de setembro daquele
mesmo ano. Há época foi feito um estudo profundo pelo Dr. Gustavo Barroso para
que tais indumentárias fossem réplicas perfeitas do uniforme da Imperial Guarda
de Honra.
Fig.7
Prancha figurino de Jose Wash Rodrigues reproduzindo o grande uniforme da
Imperial Guarda de Honra.(1922)
Fig.8
Segundo uniforme da Imperial Guarda de Honra prancha de Jose Wash Rodrigues
,onde vemos o capacete de couro negro com cimeira dourada, crina e penacho.
Hoje
uma das principais polêmicas entre os historiadores interessados nas tradições
históricas contidas nos uniformes militares brasileiros recaem logo de início
na cobertura ou capacete usado atualmente pelos Dragões da Independência, pois
diferem muito tanto em material com em réplica perfeito dos originais. Sabemos
que talvez por motivo de custo e até mesmo falta de artesãos como os do século
XIX tornou-se difícil tais reproduções. Mas entendemos que com a tecnologia de
hoje podemos muito bem realizar e reproduzir perfeitamente esta e outras
indumentárias históricas dos exércitos Coloniais e Imperiais como réplicas
perfeitas e não fantasias sem muito compromisso com aquilo que chamamos
verdadeiramente de uniforme a alma e honra do soldado em suas tradições. Na
década de quarenta chegou-se a usar um capacete próximo ao original, já nos
anos 70 tentou-se reproduzir um de couro numa mistura entre o 1º e 2º capacete
me parece que também tal tentativa não logrou sorte.
Fig.9
Modelo de Capacete a venda numa loja de militaria, datado da década de 40 que
guarda algumas características do original.
Fig.10
Modelo de Capacete a venda numa loja de militaria, datado da década de 70 que
nos mostra a base em couro sem qualquer apetrecho característica como cimeira,
dragão, brasão e jugular.
Assim
entendemos que uniforme militar trás consigo toda uma história cultural e o
legado de uma unidade que o envergou no passado e não pode e não deve ser
alterado deve-se proporcionar intenso estudo para fazê-lo em réplica perfeita
tal qual foi o amplo estudo para reviver o fardamento da Imperial Guarda de
Honra no final da década de 1910,mais exatamente em 1916 pelo professor Doutor
Gustavo Barroso intento exitoso que logrou a volta no tempo de um uniforme
perfeito ao que era usado pelas forças imperiais. E assim deve ser pois hoje
temos tecnologia suficiente para trabalhar com bordados de qualidade ,fundição
e estampagem em metal com qualidades iguais ou superiores ao do passado,
pantones de cores que podem reproduzir exatamente as cores originais. Hoje
vemos na Europa como nos Estados Unidos da América vários grupos de reenactors
envergando réplicas preciosas dos uniformes Napoleônicos, da Guerra Civil
Americana, da Guerra da Criméia e tantos outros fardamentos das diversas forças
militares de vários períodos da História Militar. Abaixo apresento um documento
iconográfico importante à foto enviada por um amigo estudioso da História
Militar de um oficial de Dragão da Imperial Guarda de Honra na década de 20 do
século passado em seu uniforme onde vemos todos os detalhes tais como o tope
verde-amarelo com o dístico abaixo “Independência ou Morte” no lado esquerdo,
bem como os canhões da manga bordados com a patente do Regimento de Milícias
das Províncias, neste caso a patente da foto tenente-coronel.
Fig.11
Oficial do 1º Regimento de Cavalaria Divisionária na década de 20 do século
passado. (foto cedida gentilmente por Erico Storto Padilha)
Vemos
ainda o capacete metálico em réplica perfeita, as dragonas feitas em fios
dourados metálicas bem como a bota alta de equitação no estilo dos Hussardos
dos Exércitos Russo e Austríacos. Entendemos então que um uniforme militar
histórico deve ser réplica perfeita dos envergados no passado ainda mais que
temos toda tecnologia hoje para reproduzir com exatidão todos os elementos
distintivos de tais trajes que carregam em sua própria imagem a força da
tradição e honra daqueles que o envergaram no passado, caso contrário passamos
a fazer um desserviço a História Militar.
Bibliografia:
Fontes Telematizadas
Barroso,Gustavo,
Uniformes do Exércio Brasileiro 1730-1922,Ministério da Guerra,Brasil, Ed.A
Ferroud –Paris 1922.
Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil / Jean Baptiste
Debret. – São Paulo: Círculo do Livro, sem data.
Grenadiers a Cheval of the Imperial Guard. Lieutenant Porte-Aigle and
his escorts- two sous-officiers and 3 brigadiers. 1808-12. by Lucien Rousselot
Regulamento de Uniformes do Exército Brasileiro -Anexo G
DOS UNIFORMES HISTÓRICOS do 1º Regimento de Cavalaria de Guardas – Dragões da
Independência.
[1] Mestre em História Social ,membro da Academia de
História Militar Terrestre do Brasil ,da Academia Resendense de História e do
Instituto de Estudos Valeparaibanos.
[2] Dimakhēs, palavra de origem grega.
[3] Nobre Cortesão francês e soldado, chamado beau Brissac
na corte e lembrado como o Maréchal Brissac . Um membro da nobreza de Anjou ,
foi nomeado em 1540 para o prestigiado antigo posto de seu pai Grande Falconer
da França , um dos grandes oficiais do Maison du Roi . Isso não era puramente
honorário, pois o rei ainda caçava com falcões . Brissac foi também Grão
Panetier , e sua posição como o coronel-general da cavalaria (1548-1549) foi um
compromisso tribunal. Aumentado para Marechal de França em 1550, ele era
Grão-Mestre da Artilharia. Ele acabou por ser dado o título de Conde de
Brissac.
[4] YOUNG, Peter, HOLMES,
Richard, The English Civil War
[5] McNAB, Chris (Editor), Armies of
the Napoleonic Wars, Osprey Publishing
[6] hussard
(ortografia original sérvio: gussar; passando pelo húngaro huszár, plural
huszárok) refere-se à classe de cavalaria ligeira, de origem sérvia e croata,
mas subseqüentemente via Hungria e imitada por vários países da Europa, que
teve grande influência na estratégia militar dos séculos XVIII e XIX. Hoje, por
razões tradicionais, algumas unidades militares ainda têm 'hussardo' como parte
de seu título.
[7]
Barroso,Gustavo, Uniformes do Exércio Brasileiro 1730-1922,Ministério da
Guerra,Brasil, Ed.A Ferroud –Paris 1922 pág.34.