domingo, 2 de fevereiro de 2014


Resende, origem e o determinismo geográfico estudo introdutório
do  Café a Indústria.

Julio Cesar Fidelis Soares[i]
Ao lembrar a passagem dos 210 anos de Elevação do antigo arraial de Nossa Senhora da Conceição do Campo Alegre da Paraíba Nova a Vila de Resende é que resolvemos escrever este texto, no qual relato de forma memorialista alguns fatos da história de Resende e ao final reflito um pouco sobre a realidade da industrialização que voltou os focos da mídia econômica para a cidade desprezando toda uma história de nossa região que ainda é e será importante para história econômica do Brasil e da Região Sul Fluminense.

Palavras Chaves: Cidade – Desenvolvimento - Crescimento

Nos princípios do século XVII, João Siqueira Afonso, bandeirante de Taubaté transpôs a Serra da Mantiqueira e ganhou as terras mineiras em busca de ouro.  Em 1702 descobre as Minas do Sumidouro, e continuando sua caminhada descobre as Minas de Guarapiranga em 1704 ( cidade de Piranga ). Seguindo o Rio Grande vai dar na Serra dos Papagaios (1706) fundando o arraial de Aiuruoca  .  Aiuruoca é uma alusão a um penhasco redondo e elevado aos ares, sobre um dos altos montes daquele lugar, em que os papagaios faziam morada. Em 1717 a coroa concede a Dom Brás Baltazar da Silveira uma sesmaria, e nela iniciou-se as atividades agropecuárias. Em 1726, a boa qualidade das terras e a previsível exaustão das catas e garimpos, levaram Manoel de Sá, também, a obter da Coroa Portuguesa uma sesmaria de meia-légua.
 Essa região do Vale do Médio Paraíba é notada a partir da presença Garcia Rodrigues Paes Leme, um dos primeiros desbravadores  a se fixar aqui região, por volta de 1715, quando obteve de D. João V a doação da terra. Terras essas habitadas pelos chamados índios Puris.
 Em 1744 Simão da Cunha Gago, bandeirante paulista, conseguiu do Governador Luís de Mascarenhas, licença para formar uma expedição que abriu caminhos pela mata na região que chamamos de Serra da Mantiqueira, chegando numa planície rodeada de montes, local que batizou de Campo Alegre da Paraíba Nova. A escolha do local deveu-se a fortes motivos de ordem econômica e geográfica, que influenciariam o desenvolvimento da região. Zona de amplo horizonte, num local bem servido de água pelos afluentes do Paraíba, colocada estrategicamente a meio caminho das rotas que se cruzavam em demanda das Províncias do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, no período de extração aurífera.
O povoado que aos poucos se formou ficou conhecido como Arraial do Campo Alegre da Paraíba Nova, transformando-se três anos depois em Nossa Senhora da Conceição do Campo Alegre da Paraíba Nova. Em 29 de setembro de 1801 passou a ser Vila alterando, inclusive seu nome para Resende em homenagem ao Conde de Resende. Sua titulação para cidade ocorreu em 1848 já devido a sua grande importância econômica dentro do Vale do Médio Paraíba do Ciclo cafeeiro, eqüidistante dos principais centros econômicos do país Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo passou a foco político e centro de poder.
Nestes campos altos que encontramos o velho caminho dos Bandeirantes, que deu origem a cidades e vilas como Baependi, Bocaina de Minas e Aiuruoca. É de Aiuruoca que segundo narra Monsenhor Pizzaro de Araújo[1] que, o Coronel Simão da Cunha Gago mudou sua residência de São Paulo de Piratininga para o sítio da Lagoa de Ayruoca, na província de Minas Gerais.  Aí se ajustou com outros povoadores do sertão de sua vizinhança, para pesquisar ouro e diamantes, descendo em 1744 a Mantiqueira , logo avistando uma campina extensa e aprazível onde ali estabeleceram seu domicilio, tendo em sua companhia o Padre Filipe Teixeira Pinto capelão da expedição. Em 12 de maio de 1747 obtiveram provisão para o uso de altar portátil, sob o amparo de Nossa Senhora da Conceição do Campo Alegre. E por Alvará Regio de 2 de janeiro de 1757 a Capela curada foi elevada a Matriz, com párocos próprios , tendo assim predicado de freguesia.  Já no início do século XIX o Vice-rei de então, e quarto Conde de Resende Dom José Luiz de Castro, expediu uma provisão ao Ouvidor José Albano Fragoso, para que lhe desse imediata execução, indo a freguesia de Campo Alegre em companhia do Guarda-Mór Geral Fernando Dias Paes Leme da Câmara, e ali fundassem uma vila. E assim o Ouvidor fez cumprir a ordem do Vice-rei, no dia 29 de setembro de 1801, fazendo eleger vereadores, juizes e tabeliães, almotacés e escrivães, estabeleceu os limites do território da Vila, e estando presente a nobreza e o povo deu-se por criada e instalada a Vila de Resende.[2]
Cunha Gago é o primeiro a ver a bacia terciária de Resende, encaixada no vale arqueano do rio, a qual, por seus peculiares fatores geológicos apresenta um solo menos fértil para o adensamento florestal, desdobrando cerrados ou longos campos descobertos ; origem do nome do arraial edificado pelo coronel Cunha Gago.  Arraial este que é responsável pela abertura de um novo caminho das Minas Gerais para o Rio de Janeiro, logo proibido por ordem régia.[3]
Resende é foco originário do plantio econômico do café no vale do Paraíba e nos planaltos do sul, através de pequenas e médias propriedades.  Segundo  Oliveira Vianna :  há a diretriz de Rezende ,donde se originam as grandes culturas do vale do Paraíba, Mata Mineira e dos chapadões paulistas. É, pois, em território fluminense que a cultura do cafeeiro faz as suas pioneiras experiências, dá os seus pioneiros passos de vitalidade e lucratividade, organiza-se, e prepara-se para conquista dos grandes plateaux do interior. O êxito inicial das primeiras tentativas no nosso território, principalmente no foco de Rezende, exerceu certamente sobre o destino da grande cultura uma influência decisiva: tivesse sido negativa a experiência – e talvez fosse outro o destino do café nas nossas regiões meridionais.[4]
A atividade cafeeira, embora preliminarmente tivesse seu plantio nos morros e colinas do Rio de Janeiro e da Baixada Fluminense, de maneira despretensiosa e sem fins econômicos, ou seja, de forma embrionária, estabeleceram-se na região do Vale do Paraíba, mais precisamente em Resende.
Hoje mais precisamente nos últimos anos, Resende tem passado por um acelerado desenvolvimento no setor industrial, um dos ramos mais dinâmicos da atividade econômica. Várias são as empresas que optaram por fixar aqui, tais como a Volkswagen, maior fábrica de caminhões e ônibus do Brasil; Indústrias Nucleares do Brasil (INB), Fábrica de Combustível Nuclear, única indústria de enriquecimento de urânio do país; Clariant, indústria de especialidades químicas; Pernod Ricard, fábrica de bebidas alcoólicas (terceira maior companhia de bebidas do mundo); Grupo Votorantim, usina siderúrgica ( A construída em Resende, é a maior do grupo no Brasil).
Além de Furnas Centrais Elétricas, Usina Hidrelétrica do Funil (216MW); Novartis, Indústria farmacêutica;. Indústrias de médio porte: Atar do Brasil Ltda., Produção de Defensivos Agrícolas; Carboox, Siderúrgica e Soldagem; Eco Chamas Ltda., Tratamento de Resíduos Industriais; Hemmelrath do Brasil, Produção de Primers; Montec de Resende Indústria Ltda, Caldeiraria; Rimet Empreendimentos Ltda no ramo de Latas Metálicas; Servatis, Indústria Agroquímica, antiga Basf; Spanset do Brasil que fabrica de Cintas Poliéster, Hawai Porto Real Transportes, Transportes e Remontas de Caminhões.
As características da região de Resende são assim descritas:
Características geográficas, Área 1.113,507 km² ,População 130.035 hab. est. IBGE/2009,Densidade 114,7 hab./km² ,Altitude 407 m ,Clima tropical de altitude ,Indicadores IDH 0,809 (RJ: 5º) - elevado PNUD/2000, PIB R$ 3.786.140 mil (BR: 80º) - IBGE/2005 ,PIB per capita R$ 32.246,00 (IBGE/2005).

Resende hoje é o segundo município do Sul Fluminense em arrecadação de ICMS; e o sexto do Estado do Rio. Seu IDH-M é de 0,809 o 5º do estado do Rio de Janeiro.  A cidade está dotada de tecnologia capaz de atrair muitas outras indústrias. Em termos energéticos além da Usina do Funil, que garante energia elétrica abundante, Resende é servida por gás natural, fibra ótica (que facilita a comunicação telefônica) e telefonia celular.
Conta ainda apoio às indústrias locais no processo de importação e exportação das empresas conveniadas do Pólo da Zona Franca:
PHILLIPS (Amazônia) - TV, DVD, etc.;CILBRÁS - WHITE MARTINS  - Cilindros ;COPAG- Cartas;KAWASAKY – Moto;YAMAHA – Moto;ALFA METAL - Fio de Solda;ATLETIC EQUIPAMENTOS DE GINÁSTICA ; BIC (Amazônia) – Canetas e a ELCIE - Alarme de Veículos.
Com a inauguração da Volkswagen, em 1996, introduzindo o consórcio modular – processo inédito de produção, tido como uma nova revolução industrial – o setor da indústria no município modernizou seu perfil. Esse novo processo reduz custos, melhora a produtividade e flexibiliza a produção, de acordo com o volume da demanda. Hoje temos a confirmação da instalação da Nissan em Resende com um investimento na casa dos 2,6 bilhões de reais com previsão de funcionamento da planta para 2014 gerando cerca de 2000 postos de trabalhos diretos, bem como da instalação da Hyundai Motor do Brasil em Itatiaia município que foi distrito de Resende até inicio da década de 1990 e do qual sofre influências tanto econômicas como sociais.
Quanto à localização, o município tem um posicionamento estratégico, vantajoso do ponto de vista econômico, pois está situado no ponto médio entre os dois pólos econômicos de maior importância para o país, Rio de janeiro e São Paulo.

Visto que estas duas cidades tendem a se transformar em megalópolis, Resende não será meramente um ponto de passagem entre estes dois grandes centros, mas sim um ponto de convergência da atividade econômica transformando-se tipicamente numa cidade média[5].
Assim, mais uma vez o município entra na história econômica do Estado como um pólo de dispersão da atividade do setor industrial, tal qual como foi elemento importante no século XIX, na atividade da  agro-indústria de exportação de café.
Outras atividades economicamente significativas são a pecuária leiteira (Resende está entre os cincos maiores produtores de leite do Estado do Rio) e o turismo (junto com Itatiaia, o município tem a terceira maior rede hotelaria do Estado). Dotada de um rico patrimônio natural, onde se inclui uma área do Parque Nacional do Itatiaia, Resende tem na atividade turística uma importante força produtiva. Se bem trabalhada em termos econômicos e de proteção ambiental, a natureza é, sem duvida, uma fonte inesgotável de produção de empregos, de oportunidades e de alavancar o crescimento da região. A Serrinha do Alambari, Capelinha, Fumaça, Visconde de Mauá são, com sua simplicidade e bucolismo, pontos relevantes dentro do cenário turístico nacional.


Da Resende do século XIX pouca coisa resta, pois não soubemos cultuar e preservar o passado sabendo que ele nos ensina muito. Tal qual o café tenho sentimento que a indústria automotiva tem demanda passageira em termos de história econômica, pois como nuvens de gafanhotos são certas atividades econômicas, saciadas suas vontades abandonam determinadas áreas e correm para outras e assim ocorreu com este seguimento industrial em outras partes de nosso país e no exterior, ainda mais que o grau de automação os livra cada vez mais de um efetivo humano grande. Para alguns pode ser muito tempo para que tal fenômeno ocorra, mais para a História Econômica representam um curto período que afetam as regiões com causas e conseqüência muitas vezes irreversíveis do ponto de vista social e econômico. Fato é que hoje Resende é uma cidade industrial, mesmo que vivamos numa era pós-industrial. O mundo desenvolvido vive a era do Conhecimento, a produção intelectual vale mais que a produção material agora deixada para os países “em Desenvolvimento” seja lá o que isso signifique; pois na verdade o que ocorre em termos econômicos são países subdesenvolvidos nos mais diversos graus e países desenvolvidos também com grau de desenvolvimento díspares, ou seja, para resumir  pobres e ricos. 
Assim podemos ver que se Resende souber crescer com harmonia e planejamento sem perder suas características de uma cidade que detém um patrimônio cultural, turístico e econômico invejável. Pode melhorar sempre a qualidade de vida de seus habitantes e seguir num processo de desenvolvimento econômico e não só de crescimento como que vivemos.



Bibliografia :
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Fontes Telematizadas:





[1] Pizarro, José de Sousa Azevedo: in Memórias Históricas da Província do Rio de Janeiro,1820
[2] Pizzaro e Araújo, Jose de Sousa Azevedo: op. cit.
[3]A ordem de 9 de abril de 1745 proibiu de usar-se do caminho que , das minas se Aiuruoca abriram Antonio Gonçalves de Carvalho e outros sócios para o Rio de Janeiro e costas do mar." Pizzaro  : Memórias Históricas do Rio de Janeiro. Rio,1820. Maneira encontrada pelo governo colonial para coibir o desvio e o contrabando do ouro das Minas Gerais.
[4] Oliveira, Vianna. Distribuição Geográfica do cafeeiro no estado do Rio, in “o café no 2ºcentenário de sua introdução no Brasil – Ed.do Departamento Nacional do Café- RJ,1934 vol.I p.80.

[5] Para o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, a cidade média é aquela que possui população entre 50.000 e 500.000 habitantes (IBGE, 2005) segundo Correa trata-se da convencional capital regional, foco do comércio varejista e de serviços diversificados. Na hierarquia urbana situa-se entre a metrópole regional, a quem ela recorre para procurar bens e serviços superiores ou dela advêm os capitais que controlam algumas de suas atividades terciárias; e numerosos centros menores, a quem subordina por meio de suas funções centrais (CORRÊA, 2007).






[i] Mestre em História Social ,membro da Academia Resendense de História,IEV (Instituto de Estudos Valeparaibanos) e da Academia de História Militar Terrestre do Brasil. Docente da UGB.

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